O que seria um coletor de admissão variável, presente na linha Passat da VW alemã?
Um motor endotérmico produz pouco em relação ao que consome. Muitas perdas pelo caminho da mistura ar-combustível nos conduzem a patamares de aproveitamento da ordem de 21 a 30%, nos motores a gasolina, e algo em torno de 35 a 40% nos motores a diesel.
Em desenvolvimento, ainda na prancheta (ou melhor, nos programas CAD/CAM), a grande busca por um melhor enchimento -- leia-se eficiência volumétrica dos cilindros -- é o tema mais complexo e difícil de equacionar, pois as dificuldades em obter torque e potência adequados a cada motor e a cada usuário, assim como o compromisso de produzir um veículo agradável de dirigir sob quaisquer condições, envolvem variáveis complexas como perfil de comando de válvulas, coletores de admissão e escapamento, faixa útil de giros, etc.
As opções de utilização de coletores de admissão e comandos de válvulas variáveis são as soluções mais aplicadas pelos fabricantes nos veículos de porte médio. A Volkswagen vem-se utilizando deste expediente em motores de alto rendimento, como o V6 de 2,8 litros, 30 válvulas e 193 cv (leia avaliação completa da Passat Variant V6), de uso comum nas plataformas Audi/VW.
Consiste em unir os benefícios de usar um coletor de seção estreita e dimensão longa, beneficiando o torque nas rotações intermediárias (cargas parciais), e um coletor curto e de grande seção, beneficiando a potência em regimes mais elevados, sem cair na mesmice de desenhar coletores medianos e que sacrificam ou o torque ou a potência, de acordo com a cilindrada do motor.
O objetivo dos projetistas é desenvolver um coletor com as duas características, permitindo variações no comprimento (variando a capacidade de enchimento deste motor) e, por conseqüência, otimizar o rendimento volumétrico, obtendo valores de potência e torque acima da média.
O coletor variável funciona integrado com a central de injeção e ignição e, quando disponível, o comando de válvulas variável. Compõe-se de um conjunto de dutos plásticos que operam nos regimes de cargas parciais, mantendo fechados os dutos curtos e de grande seção (para obtenção de potência) e abertos os dutos estreitos e longos (para obtenção de torque).
Quando o motor ultrapassa a faixa de giros de torque máximo, a central eletrônica energiza uma válvula eletropneumática (com sinal de massa), que abre a passagem para a mistura percorrer os dutos curtos e de grande seção, obtendo assim maior potência. É importante que as válvulas de admissão se fechem mais tarde, através do uso de variador de fase (saiba mais), otimizando a eficiência volumétrica dos cilindros.
Um motor endotérmico produz pouco em relação ao que consome. Muitas perdas pelo caminho da mistura ar-combustível nos conduzem a patamares de aproveitamento da ordem de 21 a 30%, nos motores a gasolina, e algo em torno de 35 a 40% nos motores a diesel.
Em desenvolvimento, ainda na prancheta (ou melhor, nos programas CAD/CAM), a grande busca por um melhor enchimento -- leia-se eficiência volumétrica dos cilindros -- é o tema mais complexo e difícil de equacionar, pois as dificuldades em obter torque e potência adequados a cada motor e a cada usuário, assim como o compromisso de produzir um veículo agradável de dirigir sob quaisquer condições, envolvem variáveis complexas como perfil de comando de válvulas, coletores de admissão e escapamento, faixa útil de giros, etc.
As opções de utilização de coletores de admissão e comandos de válvulas variáveis são as soluções mais aplicadas pelos fabricantes nos veículos de porte médio. A Volkswagen vem-se utilizando deste expediente em motores de alto rendimento, como o V6 de 2,8 litros, 30 válvulas e 193 cv (leia avaliação completa da Passat Variant V6), de uso comum nas plataformas Audi/VW.
Consiste em unir os benefícios de usar um coletor de seção estreita e dimensão longa, beneficiando o torque nas rotações intermediárias (cargas parciais), e um coletor curto e de grande seção, beneficiando a potência em regimes mais elevados, sem cair na mesmice de desenhar coletores medianos e que sacrificam ou o torque ou a potência, de acordo com a cilindrada do motor.
O objetivo dos projetistas é desenvolver um coletor com as duas características, permitindo variações no comprimento (variando a capacidade de enchimento deste motor) e, por conseqüência, otimizar o rendimento volumétrico, obtendo valores de potência e torque acima da média.
O coletor variável em ação: à esquerda, dutos longos privilegiam o torque; à direita, dutos curtos favorecem a potência
O coletor variável funciona integrado com a central de injeção e ignição e, quando disponível, o comando de válvulas variável. Compõe-se de um conjunto de dutos plásticos que operam nos regimes de cargas parciais, mantendo fechados os dutos curtos e de grande seção (para obtenção de potência) e abertos os dutos estreitos e longos (para obtenção de torque).
Quando o motor ultrapassa a faixa de giros de torque máximo, a central eletrônica energiza uma válvula eletropneumática (com sinal de massa), que abre a passagem para a mistura percorrer os dutos curtos e de grande seção, obtendo assim maior potência. É importante que as válvulas de admissão se fechem mais tarde, através do uso de variador de fase (saiba mais), otimizando a eficiência volumétrica dos cilindros.